31.3.10

la llave...




Digno de publicação editorial.

30.3.10


anda por aqui a filha do sting

esta foi-me dedicada


obrigada meu querido M.
não consigo escrever mais
as lágrimas não me deixam ver o teclado

28.3.10

prazeres consentidos

acho que estou a virar cleptomaniaca.
mais uma vez, vi-me obrigada a levar empresta.dado um video que estava no facebook duma menina que é a minha mais recente amiga virtual.
não digo nome, mas espalho a noticía dos seus três blogs que acho estéticamente delicíosos, não fosse ela ser designer de moda.
lugares que nos fazem entrar para um mundo de sonhos e metamorfoses.

ora então tomem lá,
porque as coisas belas são obrigatórias de se partilhar.



http://www.amoresdetoquio.blogspot.com/

http://www.piqueniquedasbonecas.blogspot.com/

http://www.style-wars.blogspot.com/

27.3.10

get back



obrigada p.
mas se calhar ainda é cedo.
à que crescer à força com uma coragem puxada a ferros
(reparem quem aparece a assitir à gravação aos dois minutos e treze)

25.3.10

visto pela segunda vez, digo de minha justiça
não o coloco como o filme de terror do ano 2009 como o empire aclamou, até porque a meu ver não pertence a essa categoria. nem assustador como o the daily telegraph o chamou.
mas considero-o sim, dos filmes mais chocantes e de digestação complicada senão impossível.
por vezes com um destino incerto e complicado de decifrar. com uma violência por vezes gratuita e de arrepiar. no entanto, cannes não enganou. destacando sim, a interpretação da charlotte gainsbourg, que é notável e quase palpável.
um trauma que se cruza com umas neuroses que chocam com um amor obscuro e, à partida displacente, mas que se revela profundo e de certa forma quase invejável, ao resistir e insistir em resistir e só mesmo o fogo o pára. com cenas demasiado explicitas para um conteúdo em que somente se previa ver o interior da alma e não a fisíca. mas afirmo que é de certa forma brilhante como tudo se encaixa e como o impensável se vai revelando no decorrer do filme, explicando o que não é perceptível a olhos mais desatentos.


23.3.10

esta roubei do facebook dum menino muito talentoso




e não deixes o teu mundo parar
porque
se o teu mundo parar
o nosso pára também

The Pleasure of Being Robbed




Este pode bem ser um caso de solidão:
Eleonore é uma jovem e destemida carteirista que se passeia pelas ruas de Nova Iorque, exercendo a sua actividade com tanta mestria como desprendimento emocional. Os actos desconcertantes da bela e imperscrutável Eleonore são o centro desta auspiciosa estreia de Josh Sadfie, que além de realizar interpreta também o papel de Josh, o amigo da jovem rapariga a quem ela pede ajuda para localizar o carro que corresponde às chaves que acabou de roubar. Quando o encontram, Eleonore confessa que nem conduzir sabe, mas o detalhe não a coíbe de dar uma longa boleia ao amigo até Boston (a extraordinária sequência central do filme). Uma primeira obra profundamente original, que não deixa de ecoar gratas e inesperadas memórias cinéfilas (de Robert Bresson a Jim Jarmusch).




fonte: e-mail indie lisboa

19.3.10



- Alto aí! Corta!
Malta! Vamos passar curtas! Chega de Inverno! Chega de fazer cova no sofá!
Uma mão de cada lado do gerador, lençol às costas e outros dois levam a munição sonora.
O MAL aproveita a primeira aberta e faz-se à estrada! Que saudade de sentir a rua. A Rua é nossa! Renasce a tradição de aldeia do cinema piolho, das travessuras e das vontades. Vamos explorar a cidade bem no meio, onde moram os cinemas silenciados pelo tempo. Exibimos as películas de novos talentos do panorama enriquecido do cinema português e revivemos a cidade lá onde os nossos pais, nossos avós e bisavós sacudiam a ansiedade de ver cinema.
Existem em Lisboa centenas de salas de espectáculo encerradas.
Salas que noutro tempo faziam reluzir os olhos em cada qual, salas que construíram imaginários e impulsionaram a criatividade, o gozo, o sorriso, a troça, a lágrima e o choque ou até a indiferença… Em muitos casos a culpa do entaipamento de portas estava no negócio que mudava, na má sorte, em deus quem sabe e pouco interessa aqui vasculhar essa perspectiva. O que interessa é lembrar que estas casas de fazer cóltura, de fazer a convivência, de fazer imaginar e até amar a vida e a cidade são hoje fontes entupidas pela vontade de nada fazer, de mudar. Locais ricos, sítios de culto, votados ao desperdício. E como desperdiçar é proibido em tempos de PEC, o MAL exulta o libertário e também o dandy que existe em ti a combater esse desperdício de património urbano inqualificável!

O MAL vai à rua, na busca dessas fachadas, e convida os mais audazes a percorrer numa noite estes locais entaipados da cidade, lá bem no centro, marcamos encontro para dia 27 de Março. Das 21horas às 01 horas visitaremos quatro cinemas abandonados ou transformados para exibir nas suas fachadas conteúdos originais de novos talentos do cinema de Lisboa. Fica atento à próxima newsletter que desvendará programa, horas e locais.
Desperdiçar património desta maneira, mais do que ignorância é crime público!

fonte: e-mail MAL

18.3.10

i

think

i

got

a

crush

for

zooey d.

17.3.10

ninguém me tira da ideia que isto tem cheiro a
monty python



16.3.10

Caught my attention

filmes que não acabam quando terminam



o indie lisboa’10 conta que por lá se vai encontrar o trabalho do aclamado realizador murray lerner, autor de filmes-concerto com grandes nomes da música como bob dylan, miles davis e jimmy hendrix. dizem que guardou em película o cohn aos trinta e cinco a induzir à hipnose uma multidão com a sua voz mágica no festival britânico isle of wight. conta quem sabe, que o rubro foi pleno e indiscutível.
e eu aqui. a uma hora e quarenta e cinco minutos de distância.
admito que ainda não consegui ultrapassar o facto de há poucos meses atrás não ter conseguido apreciar os vários trabalhos do excepcional b. mendonza que a zero em comportamento teve em amostra porque…
já estava aqui.

parece maldição ou até mesmo complô e já começo a acreditar que o fazem de propósito só para me irritar.

lembro-me de ter lido algures que no mês anterior a eu chegar tinham exibido por londres alguns trabalhos apresentados no indie lisboa 09. foi um desencontro cronológico que mais uma vez me tirou do sério e que não perdoo.
apresentados os factos e sem espaço para explicações, i guess this means warrrrrrrrrr!
é bom que me compensem por danos causados que, até ao momento, são considerados irreparáveis. não vos desculpo e de alguma forma vão ter de me compensar.

cohen por Lisboa e eu aqui.
há injustiça maior?

Miau-Miau

Lá vai ela...
Toda pomposa ver a "Miau-Miau".

Porém, fala, fala,
mas não especifica...

Encarrego-me, então...






15.3.10

postmodern cabaret diva


guess who got the cream? meow meow gets lactic


por onde passa deixa marca e da profunda. é considerada um kamikaze do cabaret kitsch com um click de extravagância que a torna o que é, única. reclama um cérebro com piadas que vão do político ao social não deixando de lado o rótulo do já esperado british humor. e é premiada de nova York a Berlim como the best best best show girl.

claro está, porque a curiosidade pode matar o gato, lá estou eu de bilhete em riste, prontinha a ir ver o que a menina tem para dar com encontro marcado em soho no theater glamour.

vamos ver se dou razão ao david bowie.


i'm real, you know!
sem palavras




realizado por fernando fragata
chega às salas de cinema este verão

13.3.10

a story about boy meets girl

a verdade é essa.
o destino está entregue ao acaso.
que pode estar logo ao virar da esquina ou numa sala de espera para uma entrevista de trabalho.



só esta semana já o vi três vezes. acho que começa a fazer efeito

12.3.10

Ode ao Arnaldo...



Na altura, lembrei-me de ti
Lembrei-me daquela Personagem..
Pelo conteúdo,
Pareceu-me apropriada.

Após tanto tempo...
Do pouco, embora suficiente
Conhecimento para tal...

Pelos desabafos e ocorrências..
Pelas ausências presentes e até,
Por vezes, presentes ausências.

Vago, mas perceptível por ti...

Ele.. de nome fictício " Arnaldo ".

(Quanto à intervenção sonora......)
É ou não é de uma simpatia melódica..?!

kiss à amiga.. que se faz de
OffLine..


10.3.10

sequela

pego no telemóvel
para agradecer o mimo
e com mensagens de
londres-a-lisboa-e-lisboa-a-londres
a teresa volta a fazer das suas
acho
que poderei dizer
que mesmo sendo
uma ínfima possibilidade
quando for à terrinha
poderei vir a conhecer o

alvim!

o meu mundo está virado ao avesso, mas porra, desta vez a sensação é felicidade em bruto!

obrigada teresa, só mesmo tu para me proporcionares uma coisa dessas.

lame publicity stunt



isto de se ter amigas famosas tem o que se lhe diga e desta, eu é que tive os meus cinco minutos (ou melhor dizendo, quarenta e um segundos) de fama e glória.

finalmente a minha admiração desmedida pelo alvim foi posta a público e em pleno programa 5 para a meia noite.





estou que nem posso com uma excitação estúpida
alvim, eu amo voce!
(desculpa, isso é coisa de quarta feira!)

8.3.10

mark linkous

1960 - 2010

aos quarenta e sete leva na bagagem trabalhos com pj harvey, tom waits, david lynch, radiohed e mais não digo porque mais não é preciso.

um tiro no coração num beco no tennessee e foi ele que assim quis.

diz-se por aí que o alcool leva ao extremo aquilo que a pele sente.


há um céu e uma estrela

à tua espera


6.3.10

have one on me

e ao que parece o vento levou o que ainda restava. já não te respiro de longe e o meu corpo já não te sente a falta. neste espaço em que tantas palavras desamparadas procuraram um conforto nunca encontrado entre desejos escondidos e camuflados sinto que finalmente posso dizer adeus. secaste-me as lágrimas a pontapé e eu gritei o teu nome em espirais nunca dantes ouvidas. gritei em silêncio por ti e quis que o teu corpo apagasse as dúvidas e as incertezas que se tinham apoderado de mim. enchi os pulmões e gritei. gritei com palavras mudas e acreditei que virias ao meu encontro mas não vieste. esperei por ti em vão. e agora grito que já não te espero mais. encho os pulmões de ar e calo-me para ganhar forças e recomeçar e reconstruir e seguir este novo caminho agora já sem percorreres as minhas veias e o meu leito já não ser teu. neste meu sentir imperfeito e abandonado que de tão solitário padeceu. neste amor-combate que não escapou a um esquecimento que de todo foi prematuro e morreu de velhice e tristeza. porque é possível a tristeza matar. é possível rasgar em mil pedaços um coração estancar um sangue e apagar um fogo e uma paixão. mas porque acredito que aos oitenta e um será possível lembrar-me da tua cara sem me lembrar do que me fizeste sentir. porque é assim que acontece num mundo perfeito. no meu mundo. naquele mundo que não te pareceu suficiente e ao qual viraste a cara sem pingo de arrependimento. sem olhar para trás. hoje levanto-me sacudo as mãos e curo joelhos esfolados com uma certeza recente de que tudo vai ficar bem. de que o que o vento levou há-de voltar a trazer mesmo que com novas silabadas a serem sussurradas e entoadas e que um dia serão gritadas porque um dia voltarei a ser número par.


Farewell to loves that I have known.

Even muddiest waters run.

3.3.10

dois minutos e vinte e oito segundos de amor do verdadeiro e plaroids são suficientes para a curiosidade ficar presa e uma vontade se impor

2.3.10

um simples toque descuidado pode destruí-la para sempre

1.3.10

caros progenitores,

venho assim
informar-vos de que
algo de muito errado
deve ter ocorrido
durante o
meu concebimento.
o lugar previsto
a ser preenchido
por um órgão vermelho
palpitante e
a latejar.
encontrasse vazio.
o que por lá existia
foi mirrando até ao ponto de
desaparecer.

pergunto agora,
o que devo fazer
a este espaço
sem qualquer sentido
e aparente
inutilidade.