31.5.10
27.5.10
26.5.10
hoje foi dia de obedecer a um desconhecido. de me rebolar na relva e sujar-me. de reviver nostalgicamente passos que talvez possam não voltar a se repetir num futuro próximo porque talvez tenha chegado a hora de dizer adeus, é provavel que a experiência tenha morrido de cansaço. hoje foi dia de me sentar no chão da sala número sete e de ler e reler « there is also . a wild beast like craving . for every inch of your body . for every secret . and shameful part of it . four every oudor and act of it.» de fechar os olhos e obrigar-me a comungar fracassos e conquistas saudades e repulsas. paixões e desilusões mais montanhas russas emocionais e o diabo a sete. hoje purguei-me em frente à espera representada numa tela rasgada. zanguei-me com o thomas ruff que diz que a fotografia só capta o superficial quando a profundidade vive nas suas imagens mas fiz as pazes com o verão de pollock. cedi ao sorriso-nervoso-infantil diante de lichtenstein e nem sequer houve lei imposta na ala worhol. houve espaço para o vermelho-leninista e o vermelho-sangue das veias de joan jonas que ficaram para trás no quarto da sua projecção e também para lembrar que o vermelho-desejo das unhas não se quer lascado porque a cabeça quer-se limpa e desocupada e o desejo intacto porque assim é que deve ser. de me auto-mutilar com rudolf scharzkogie e arrancar o coração para fora do peito. renovar a pele e dar coordenadas ao que corre sem uso.
hoje o final não foi bonito, mas o caminho até lá chegar foi divertido.
surrealism and beyond .
poetry and dream.
25.5.10
23.5.10
22.5.10
a boca secou o corpo atrofiou e o coração ficou senil. tudo isto porque não sabia que o amor era para fools.
30º aniversário do pac-man / google
happy birthday to you
21.5.10
Painful . Beautufil . Breathtaking
cruzei-me com esta hoje e julguei-a puro exagero. é grande e sem pudores invade-me . preenche cantos que muitas não ousaram sequer tentar chegar e por isso só passaram à tona seguindo daí ao esquecimento num só passo. do sofrimento à beleza ao cortar-a-respiração e deixá-la numa pausa que se sente eterna não é preciso muito. é num piscar de olhos. por aqui o sentimento urge.
é só ouvir:
17.5.10
hey
girl:
hey
boy:
ok. you’re gonna think this is very stupid. i saw you inside before and i kept trying to imagine things about you’re live.
don’t you do that sometimes? like when you’re sitting in the tube or on the bus just watching people or trying to imanage what they do or where did they come from?
11.5.10
10.5.10
celebrate your dreams when you are away
girl dry your eyes a soulmate never dies
os olhos não mentem e a boca distrai a mão que teimosa insiste em procurar a tua sem causa nem justificação. de respiração acelerada e coração tímido porque já não trabalha faz tempo mas que corajoso se atira para a frente e implora que lhe limpes o pó e o vivas hoje com o mesmo entusiasmo de ontem. que lhe apagues o mau que ficou e o faças acordar de imediato à pressa porque os dias correm e não tarda vou voar. porque um dia o meu coração sem o teu soube que não era coração era massa que batia sem ritmo sem sangue sem destino. mas o passado não alimenta mais o presente e o que outrora já foi vive hoje num sótão assombrado. mas os olhos não mentem e por isso e de hoje em diante terei legitimidade para usar verbos na primeira conjugação dum pretérito mais-que-perfeito. só porque os olhos não mentem.
esta hoje desceu devagarinho que nem línguas de fogo sobre mim
8.5.10
são portas fechadas de segredos guardados das que do abrir ao fechar levam à urgência de um beijo em três segundos.