29.7.09
27.7.09
26.7.09
everything with you
porque eu também amo você
porque andamos de mãos dadas
porque és o lado B do meu vinil riscado
welcome my sweet A.*
girl let's make out?
25.7.09
23.7.09
:papercutz
tem sempre um quê de especial ...
22.7.09
Kiss me, oh kiss me
Kiss me, oh kiss me,
If that can make it right.
Try me, find me,
Just throw them on me…
Those failed expectations...
Floods and afflictions you’re through.
Cause I just might, take you home with me.
18.7.09
a mente divaga,
dispersa
em pura agitação,
já não consegue voltar atrás.
ao tempo
em que tudo era sem fim pensado.
a ansiedade calculada,
a espera pela certeza,
a vontade intrínseca de querer apostar tudo.
abrir o peito e deixar entrar.
desta,
sem acanhamento
sem ditos opostos.
sinto-te,
mesmo de longe.
a expectativa,
que aumenta a cada dia,
a vontade,
que se quer conceder,
a esperança que não se quer deter.
15.7.09
Help, i'm alive!
Interrogações, algumas, de foro ético, são disparadas para todos os lados como morteiros de forma a exterminar qualquer boa vontade.
Encontrar-se um lado que não se contenta, se não, com o extraordinário. E como o extraordinário anda de mãos dadas com a perfeição, tornar-se óbvio, que tal, nunca vai ser alcançado, e, com isso, o resto, é efeito dominó.
O que se deixou para trás na esperança de mais e melhor, deixou de fazer sentido e passou a ser só mais um capricho como tantos outros da altura.
Põem-se em causa argumentos usados para validar vontades antigas, agora, estúpidas, infantis.
Com o passar dos anos e a destruição diária de todas as convicções, tudo se torna ainda mais ridículo.
A espontaneidade, que se desaproveita, por se insistir em pensar no que já nem devia ter lugar, porque O que bombeia e faz palpitar, está mal colado e é frágil ao toque, porque se perde, porque se desmancha com o pouco que lhe é dado. Aquele, que já mal se lembra de como é - e como todo o pobre, desconfia da esmola, seja ela pouca ou muita – que se esforça em não esquecer que o vermelho é a sua cor e que o amor é Tamanho Único, estica e encolhe, mas serve a toda a gente.
Espero pelo momento certo. Mesmo que não seja espontâneo, mesmo que seja pormenorizadamente pensado por culpa do medo que não me “deslarga” e fica agarrado a toda a vontade de esquecer o que não tem de ser lembrado.
Help, I'm alive
My heart keeps beating like a hammer
Hard to be soft
Tough to be tender
Come take my pulse, the pace is on a runaway train
Help, I'm alive
My heart keeps beating like a hammer
Beating like a hammer
13.7.09
10.7.09
Declaração de Gaia - Condomínio da Terra
Toda uma consciencialização e re-educação imprescindível e urgente a cada cidadão do Mundo, encontra-se neste projecto bem estruturado, que visa várias preocupações ambientais, a atmosfera, a hidrosfera e a biodiversidade, consciencializando cada um de nós através da Divisão Equitativa, apresentando objectivos pertinentes de interesse global, a coexistência, com a Soberania Complexa e, o conceito simplesmente lógico da visão do Mundo como um todo, partilhado por todos, sendo urgente a prática de Propriedade Soberana .
Conceitos idealistas, frescos e inovadores como a Economia de Simbiose e Da Amizade Entre Povos fazem rejubilar qualquer ser humano interessado em coexistir com os outros e com o que o rodeia.
´
não confundir consciencialização global com globalização!
Coco Chanel
Ela inventou e ofuscou.
Ela permanece um século depois, como um simbolismo de independência e de elegância.
Ela amou e foi amada mas manteve um espírito livre no coração de uma era que considerava o amor e a liberdade, como condições contraditórias.
O desempenho de Audrey Tautou é, para mim, um dos seus melhores até à data, revelando a personalidade obstinada da sua personagem através de uma entrega perspicaz e de um permanente, embora atractivo, mau humor.
A minha tardia descoberta d’Amelie, não impediu a instantânea e desmedida paixão por tão conhecida personagem, filme e banda sonora. Já tive a oportunidade de ver outros dos seus trabalhos, confesso, que alguns até me desiludiram mas Tautou como Coco, deixa marca.
descobriu que eu, afinal, sou low maintenance .
já mal via a minha Tautou .
and i love that Boy
8.7.09
Vou ver-me obrigada a entrar num retórico mas exacto conceito, ao dizer que num segundo tudo muda. Num segundo, o que não era passa a ser. Num segundo, a cabeça antes tranquila, entra num rebuliço de quês e porquês. E facilmente, dadas as circunstâncias, o que já não era um problema volta a ser, o que estava arrumado entra em corrupio e o que se esperava, mas não se queria, acontece.
Hoje, quero honrar com um saudosismo esperado mas sem tristeza, uma alma que hoje nos deixou. Alguém que chamava de avó por amor apesar de não partilhar sangue, alguém que me viu crescer e tornar mulher, alguém que me recebia sempre com a mesma frase nada apetecível, mas carregada de ternura.
Recuso-me a encarar a morte como uma coisa má, algo que é temível, (não, com isso, que a ache apetecível!), mas a verdade é que gosto de acreditar, que do outro lado, não sendo obrigatoriamente um jardim idílico ou um inferno terrível, nos estará reservada, uma paz que irá tornar o cenário simplesmente obsoleto.
A carne vive e morre, mas a alma evolui sem limite nem fim.
A morte não tem de ser dura, nua e crua, a morte, não pode ser o fim de tudo sem poder fazer nada.
A morte, como fim, faz com que a vida, num todo, deixe de fazer sentido.
A vida é curta e ocupada e não deixa tempo para por em prática o que se aprende, o que se sonha, o que se quer. Na maior parte das vezes, quando finalmente aprendemos algumas lições e elas se entranham, já estamos velhos e sem vitalidade, tudo começa a passar por nós, sem ser parte de nós, mas sim, dum outro, de alguém que conta.
Por isso, acredito veemente na existência da Alma. Seja ela gémea, companheira ou só mais uma que, connosco se cruza, mesmo que nada nos traga. Acredito, que se multiplica e se reconhece. Acredito, que o Nirvana é o objectivo, sem ser algo tão imediato que se torne possível na duração de uma vida, (mesmo que sejam noventa e quatro anos).
Hoje, a evitar lágrimas, comemoro recordando todas as histórias que poderiam ser contadas.
7.7.09
Dust Lane foi-nos oferecido com uma rendição cúmplice entre Yann e os restantes músicos que o acompanham, sendo, qualquer um deles o tempero necessário para um desfecho irrepreensível.
Numa profética ironia à doçura esperada com os acordes da Amelie, deixou o gosto do conhecido com um surpreendente arranjo, afirmando distanciar-se das várias personalidades de cada trabalho.
Se efervescente estava, efervescente continuei no caminho para casa, por ter a noção de ter presenciado uma demonstração dum profundo conhecimento e genialidade musical, divinamente destribuido por cinco pessoas, simplesmente soberbas!
5.7.09
não consigo sair de casa
nem atender o telefone.
estou a ir abaixo novamente
mas não estou sozinho.
arrumar de vez
as contas da alma:
isto para o lixo,
isso pago por completo.
quanto à queda
começou à bastante tempo:
não consigo para a chuva,
não consigo para a neve.
sento-me na minha cadeira.
olho para a rua
o vizinho retribui
o meu sorriso de derrota.
movo-me com as folhas.
brilho com o crómio.
estou quase vivo.
estou em casa.
ninguém a quem seguir
e nada para ensinar,
à excepção de o objectivo
ficar aquém do alcance.