10.7.09

Coco Chanel

E quando num bar de segunda, um grupo de bêbados a apelidou de Coco no seguimento de uma canção que tentou cantar entre a animada multidão, ela não aceitou apenas esta alcunha embaraçosa, mas adoptou-a orgulhosamente e teimosamente, impondo-a ao Mundo inteiro como, Coco Chanel.

Ela inventou e ofuscou.
Ela permanece um século depois, como um simbolismo de independência e de elegância.

Ela amou e foi amada mas manteve um espírito livre no coração de uma era que considerava o amor e a liberdade, como condições contraditórias.

O desempenho de Audrey Tautou é, para mim, um dos seus melhores até à data, revelando a personalidade obstinada da sua personagem através de uma entrega perspicaz e de um permanente, embora atractivo, mau humor.
A minha tardia descoberta d’Amelie, não impediu a instantânea e desmedida paixão por tão conhecida personagem, filme e banda sonora. Já tive a oportunidade de ver outros dos seus trabalhos, confesso, que alguns até me desiludiram mas Tautou como Coco, deixa marca.




e sim, mais uma vez a minha Adrianissima regou a nossa amizade .

descobriu que eu, afinal, sou low maintenance .

estendeu a mão com o lenço, quando eu, lavada em lágrimas,

já mal via a minha Tautou .

and i love that Boy