7.7.09

Foi com uma efervescência infantil que cheguei ao CCB pronta a ser surpreendida com as notas irreverentes, aceleradas, complexas e singulares. Resultado, da amálgama de vários estilos musicais, que vão da música tradicional francesa ao minimalismo pulando para o rock com laivos de música clássica, chegando, a uma simbiose perfeita que nos faz atingir um clímax auditivo, que, por sua vez, deixa a pulsação em descontrolo.

Dust Lane foi-nos oferecido com uma rendição cúmplice entre Yann e os restantes músicos que o acompanham, sendo, qualquer um deles o tempero necessário para um desfecho irrepreensível.

Numa profética ironia à doçura esperada com os acordes da Amelie, deixou o gosto do conhecido com um surpreendente arranjo, afirmando distanciar-se das várias personalidades de cada trabalho.

Se efervescente estava, efervescente continuei no caminho para casa, por ter a noção de ter presenciado uma demonstração dum profundo conhecimento e genialidade musical, divinamente destribuido por cinco pessoas, simplesmente soberbas!