15.7.09

Help, i'm alive!


É incrível, como mesmo quando tanto se quer, tudo se faz para não se ter. Um turbilhão interior sobrepõe-se à vontade de ser feliz, mesmo que seja acidental, doce e revitalizante.

Interrogações, algumas, de foro ético, são disparadas para todos os lados como morteiros de forma a exterminar qualquer boa vontade.
Encontrar-se um lado que não se contenta, se não, com o extraordinário. E como o extraordinário anda de mãos dadas com a perfeição, tornar-se óbvio, que tal, nunca vai ser alcançado, e, com isso, o resto, é efeito dominó.

O que se deixou para trás na esperança de mais e melhor, deixou de fazer sentido e passou a ser só mais um capricho como tantos outros da altura.
Põem-se em causa argumentos usados para validar vontades antigas, agora, estúpidas, infantis.

Com o passar dos anos e a destruição diária de todas as convicções, tudo se torna ainda mais ridículo.

A espontaneidade, que se desaproveita, por se insistir em pensar no que já nem devia ter lugar, porque O que bombeia e faz palpitar, está mal colado e é frágil ao toque, porque se perde, porque se desmancha com o pouco que lhe é dado. Aquele, que já mal se lembra de como é - e como todo o pobre, desconfia da esmola, seja ela pouca ou muita – que se esforça em não esquecer que o vermelho é a sua cor e que o amor é Tamanho Único, estica e encolhe, mas serve a toda a gente.

Espero pelo momento certo. Mesmo que não seja espontâneo, mesmo que seja pormenorizadamente pensado por culpa do medo que não me “deslarga” e fica agarrado a toda a vontade de esquecer o que não tem de ser lembrado.




Help, I'm alive
My heart keeps beating like a hammer
Hard to be soft
Tough to be tender
Come take my pulse, the pace is on a runaway train

Help, I'm alive
My heart keeps beating like a hammer
Beating like a hammer