21.5.09

semi-louca, de uma pureza cem por cento autêntica

Neste Mundo tão absurdo. Em que o tempo é algo irracional. Em que a qualquer momento acontecem coisas tremendamente dramáticas e aborrecidas, por vezes, preciso mergulhar até ás profundezas de mim própria, mergulhar, mergulhar, fechar-me, fechar-me, para então ser livre!
Quero conseguir colocar-me numa bonita posição que convide o sentimento poético, e não, uma prosa enfadonha.

Com isto, não julgo estar a divagar num estado de semi-loucura, a ironia é que, se estivesse, de facto, semi-louca, na verdade isso ser-me-ia a gosto.
Acredito que a derradeira loucura, se encontra na normalidade, na regra.
Na normalidade todos parecem, inacreditavelmente ridículos por pensamentos monótonos e mecânicos.

Desaparece a boa razão.

Se a este estado se pode chamar de semi-loucura, então que seja semi-louca. Semi-sonhadora. Semi-idealista. Só não me reste ser semi-inerte!