23.5.09

Vicissitudes, soberba e um evoluir da espécie

Com soberba o passo foi dado, mostrando que é impossível descolar uma história de vinte e quatro anos como um penso rápido.
A gargalhada como cicatriz da cumplicidade ainda entranhada na pele, não obrigando, o uso de pinças.
Com a sequência invertida entre a gargalhada e o tom sério consequente, a circunstância foi adulterada. Talvez por culpa do que não pode ser descrito. Talvez porque assim se impunha.

Digo ao Mundo que me fazes falta. Sem ti, fico sem validação de coisas muito minhas, coisas que foram contadas só a ti, coisas que só tu viste. Mas também digo, que se alguém, algum dia, conseguiu por conhecimento adquirido ou errada presença, escarafunchar e infligir mais dor, esse alguém, foste tu.

A dualidade sentida por tal vivência pode ser dolorosa. Se me recordas o bom também me recordas o mal.

Mas, contudo, fazes-me falta.

Todas as vicissitudes passadas são naturais no evoluir da espécie.

Sempre fomos tão iguais de gosto que metia nojo. Vejo com alegria que o tempo que tivemos afastadas, foi proveitoso para a nossa individualidade. Vejo, que ambas esmurrámos as circunstancias de forma a tirar o melhor.

Sei que já não somos uma dose dupla e farta, mas seremos sempre uma boa dupla.



Louise, no matter what happens, I'm glad I came with you