18.1.09

Misteriosos paradoxos da vidinha

Todas nós acreditamos com uma convicção demolidora que o Príncipe pode estar em qualquer lado. E pode mesmo. É uma questão de fé, totalmente arbitrária e aleatória, mas pode acontecer. Todos temos direito a encontrar a pessoa certa. Com isto, não digo que a pessoa certa tenha de ser a mais bonita e a mais inteligente.
A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida.

E quando estamos num limbo sentimental, num turbilhão de emoções, é fácil dar-mos valor ao que não tem valor. Aos mais pequenos gestos, atribuímos um conteúdo… O conteúdo.

É em dias como estes que sinto o mundo quase a parar, como se só tu existisses e fosse a tua respiração a ditar a velocidade a que ele deve rodar. Mas tem a curta duração de uma música, de um suspiro e outro, porque logo de seguida entendo que continuas sem saber o que queres.
Que eu me misturo no meio de tantas outras. Que sou extraordinariamente banal. Que sou fantástica e maravilhosa no meu Mundo. Não no teu. No teu Mundo eu sou só mais uma...