2.6.10

falas de beijos em pó. eu falo de medo. medo que me magoes. mais uma ferida aberta e talvez este meu coração nunca mais tenha conserto. não te peço para curares feridas que não são tuas de curar, só te peço para não infligires mais dores. se te sabes com sede de tudo e de nada e admites que não existe contentamento que dure para sempre. eu agradeço a sinceridade e fecho. fechar-me é mais fácil nestes casos e eu estou cansada. mas mais uma vez digo. da confissão à qual te pedi atenção não mudo nem uma virgula.

hoje a verdade fez-me chorar. mas dá-me sempre a verdade. eu aguento.