Venho aqui, prestar uma homenagem a todos os meus maus amigos.
Tenho a perfeita noção do quanto é valiosa a vossa falta de amizade para mim. Do quanto enriquecedora é a trajectória da vida convosco do meu lado, ou a trás, ou dos lados, porque sinceramente, vocês ultimamente aparecem por todo o lado. São tipo barata.
Vocês com toda a certeza são a razão pela qual, eu me sinto cada vez mais forte, mais perspicaz, mais astuta. Vocês ajudam-me a crescer, a desenvolver as minhas idoneidades e com toda a certeza e acima de tudo, a minha paciência.
Sem vós, eu não saberia dar valor aos bons amigos e convosco, tenho descoberto o quanto é bom vermo-nos livres dos que nos são nocivos.
Congratulo-vos por todas as vezes que, tiveram a capacidade de negar uma breve palavra de conforto ou um pequeno gesto de afecto quando mais precisei. A vossa displicência vai ficar registada para sempre neste meu coração. Todas as vezes que me deixaram sozinha! E o mais irónico, é fazerem questão de dizer, que eu me fecho e normalmente não peço ajuda. Que não sou humilde! Em nome da amizade dizem-se barbaridades e esperam-se milagres.
Para vocês eu serei sempre uma “obra de arte” inacabada que todos vocês acham que têm direito de “pincelar”. E nisso têm razão, de facto sou uma “obra de arte”, mas em construção. Uma obra, perfeitamente imperfeita.
Para vocês eu serei sempre uma “obra de arte” inacabada que todos vocês acham que têm direito de “pincelar”. E nisso têm razão, de facto sou uma “obra de arte”, mas em construção. Uma obra, perfeitamente imperfeita.
Quando ouço falar de um de vocês, eu sorrio. Façam o mesmo, é elegante. Não aproveitem a altura para mal dizer e mal amar.
Meus queridos maus amigos, desejo-vos do fundo do meu coração, que sejam muito felizes. Só que longe de mim! E se algum dia nos cruzarmos na rua, vamos fingir que não nos vimos, ao menos vamos manter uma distância digna.