20.3.09

heartbreak . heartbreak . heartbreak


Gostava de não ligar! Será que sou eu que dou todo este poder? Pior ser ignorada ou ignorar? Ser triste em falar ou ficar triste por guardar?
Infeliz com e infeliz sem?!
Gente estranha que me chama estranha. Ressinto. Não gosto. Surreal é a palavra-chave do segredo que todos sabem.
Devia a Lei de Talião ser permitida para resolver os assuntos do coração?
Será que é possível ter dias? Dias em que sim. Dias em que nem por isso. Dias em que tenho a certeza que não. Acreditar ou não eis a questão.

Pessoa. Pessoa que quero para mim como rebuçados para a boca. Agridoce quando se desfaz. Amarga quando subtilmente desaparece.
O abandono é muito feio. É mau. Deixa voltar o que queremos enviar.
Como a Caixa de Pandora aberta. Tudo sai sem destino. Sem uma ordem que faça sentido. Mas tudo vem do coração. Colado a fita-cola com a esperança que ficou para ultimo lugar. A esperança do novo imaculado.
A crença na descrença deixa o peito apertado.
E lá volto eu. Acredito ou não? Existe ou não?
O para sempre assusta de tão seguro que é. Mas que faz falta para dar um sentido, ao é que não é, mas que pode ser.
As mãos inquietas delatam o nervosismo em não ser capaz. Capaz de dar um grito. Questionar com um porquê.

Será trapaça? Será forma de causar reacção?
Arranjo muletas mas sinto-me ainda mais coxa. Vulnerável pela incapacidade de fazer entender. A importância. A subtil importância de ser e fazer a diferença no meio do banal. De chegar em primeira mão.
Tornasse urgente dizer. Gritar que fazes falta.